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A minha afirmação de intolerância religiosa não fazer sentido dentro de um
pensamento lógico, parte do princípio de que possuímos vários “sinais”
relacionados ás diferentes religiões, que apresentam graficamente as ideologias
constituintes, ou seja, a bíblia para os cristãos, as várias publicações e
estudos pagãos, por exemplo. Esses sinais dão aos seus seguidores, o que o estudioso denominou como “sentido”, uma vez que cada religião, a partir dos seus
sinais, vai designar e organizar seus
pensamentos de forma distinta. Parece meio óbvio que se os sinais mudam, os
sentidos também mudam. E quanto a referência, A coisa em si, A divindade. Frege
nos diz que é impossível conhecer A coisa em si, porque para isso seria preciso
o ser humano saber quais sentidos estão envolvidos no ato de “sentido”.
Em outras
palavras, poderíamos fazer um dialogismo entre a teoria lógica desenvolvida por
Frege, com as religiões de um modo geral. Possuímos uma espiritualidade e
procuramos uma religião que nada mais é que uma ferramenta para nos religar ao
divino, e essa religião nos dá “sinais”. Esses sinais serão interpretados de forma
particular ou coletiva criando o sentido, o modo de designar um essa divindade
que assumirá diversas faces, mas a referência, A coisa em si, permanece oculta
porque, convenhamos, o ser humano está distante de compreender totalmente mistérios
da nossa mãe-terra... Como é que se pode pensar que sua verdade é absoluta?
Dia 19/09/2013 esse domingo, teremos o 6 encontro social pagão do Amazonas com
o tema “Todos Unidos contra a intolerância religiosa”, sintam-se convidados.
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